Sábado, 06 de Fevereiro de 1993
Penúltimo dia de Férias, tudo que é bom acaba logo. Hoje a tarde fui pra Concha Acústica com a Bel e a Renata. Como sempre foi uma luta... primeiro os meus pais não queriam deixar porque era um encontro de bandas de rock, me arrependi de ter falado a verdade, e depois não tinha quem levasse. Por fim, a Rebeca levou a gente, mas foi reclamando o tempo todo, brigando com a Renata e disse pra gente arrumar alguém pra nos buscar por que ela não ia. Foi muito chato, ficamos morrendo de vergonha.
Fiquei o show todo com o Marco e aconteceu uma coisa meio constrangedora: ele encontrou com uns amigos que eu não conhecia e um deles falou pro Marco apresentar a namorada. Ele me apresentou, mas não confirmou (e nem negou) que nos estávamos namorando, fiquei sem graça (no melhor modelo rabanete) e sem saber o que pensar.
As dez horas o Teo se ofereceu pra trazer a gente (a Bel finalmente conseguiu o que queria e eles se beijaram) fiquei grilada, já que ele só tem dezessete anos, mas não falei nada porque não queria ser a chata e porque estava ficando tarde e se eu não chegasse logo em casa meu pai ia me matar. Se bem que se ele souber que vim pra casa com o menino que eu estou ficando e o primo dele, que dirige sem carteira, ele também me mata.